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Analyzer: The Resistance – Muse (2009)

 

E FINALMENTE, estreia neste blog, uma coluna digna de ser assemelhada ao #musicmonday: o…

 

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Pra dar início à minha coluna, nada como fazer o devido comentário do novo álbum do Muse, The Resistance. Quem segue os caras no twitter (@musewire), sabe como vai ser a tracklist. O que surpreendeu, no entanto, é como vai ser estruturado. Do fórum do site Muse Brasil:

 

Rumor: "De começo, há ênfase no ritmo e também em R&B contemporâneo. Logo depois, fica épico e estranho, e depois vira música clássica contemporânea. Não há convidados, a não ser que você inclua o solo de clarinete e músicos que tocam ópera na La Scala." Matt Bellamy.

Aí vc já se choca: COMO ASSIM R&B? Como assim Timbaland? Tudo bem, Volta (Bjork) teve esse estilo e foi eleito um dos melhores de 2007. Mas é uma aposta MUITO arriscada. O que torna o trabalho ser mais interessante de se ouvir… Ou não. Que o diga Chinese Democracy, do Guns and Roses, que não souberam dosar o metal industrial e eletrônica, fazendo um álbum diferente e até promissor soar datado e cansativo.


O planeta Terra está desmoronando, mas não se preocupe.
O trio de Devon-Lombardia, Muse, está destinado a resgatar as fontes globais de rock com um novo álbum repleto de geopolítica, hooliganismo futebolístico e R&B do século 21.

 

-Q

 

(…)"Há uma faixa chamada 'Uprising', que é como uma música de rock pesado em algo do Goldfrapp*. Tem coro de futebol, com todos nós cantando 'oi' junto com o som da caixa de bateria. Era para ser estilo coro de hooligans em protesto às situações dos bancários. (ele ri) Há também uma música chamada 'United States of Eurasia', que é inspirada em um livro chamado 'The Grand Chessboard', de Zbigniew Brzezinski. Brzezinski tem a concepção de que a Eurásia (Europa, Ásia e o Oriente Médio) deve ser controlada pelos EUA para garantir o fornecimento de petróleo. Ele fala bem significativamente de como o mundo pode ser visto como um tabuleiro de xadrez. Isso tudo, junto com a óbvia referência orwelliana sobre o estado da Eurásia de 1984, inspirou-me nessa letra."

Aí vc se choca novamente. O que, Goldfrapp? What that [piii] is that? Não que o duo britânico seja ruim, mas… Muse com pitadas de Goldfrapp (será que o Matt vai usar aqueles modelos cara-de-rica, semelhante ao Goldfrapp? RS) Somada às outras referências das letras das novas canções, o disco aposta em uma certa complexidade e variedade de sons. Mais uma outra aposta arriscada de se tornar um álbum bem interessante. Ou extremamente incômodo, sem haver uma certa coesão na tracklist. Mas veremos.


(…)"Há algumas faixas", diz Bellamy, "que são realmente influenciadas por R&B contemporâneo, particularmente Timbaland – batitas fortes, sincopação, muito melódico, vocais rítmicos. Dom (Howard, baterista do Muse) fez toda a programação da bateria. Undisclosed Desires é assim. É a primeira música que fizemos em que não toco piano ou guitarra. No final, o álbum é quase em estilo clássico puro. Não é um tipo de orquestração que você normalmente esperaria de uma banda de rock, e nós fizemos todos os arranjos. Nós acabamos de chegar de Milão, estávamos gravando a parte orquestral com aproximadamente 40 músicos – ótimos músicos e realmente abertos à experimentação."

Primeira música sem piano e guitarra? Orquestração? Esperemos que o álbum seja o grande sucesso de 2009, já que tem elementos bem interessantes pra se fazer um grande álbum. MAAAAAAS… Tanta megalomania, já mostra a História, pode haver uma grande crise. No caso, no próprio Muse, uma banda jovem que praticamente é uma das grandes bandas desta década.


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