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analyzer + iFODmulequemusic: Phrazes for the Young + Embryonic.

 

Ontem deu no Did It Leak o vazamento do álbum solo do Julian Casablancas, o homi dos Strokes. Phrazes for the Young (cujo título tem base numa obra do Oscar Wilde) vem com oito faixas, e uma tentativa do Julian extravasar a sua personalidade no disco. Assim como, no mês passado, vazou Embryonic (falei alguma coisa do disco aqui), álbum dos Flaming Lips que prometia algo mais dark (diferentemente do Soft Bulletin + Yoshimi Battles The Pink Robots + At War With The Mystics), e com influências do White Album (The Beatles), e Physical Graffiti (Led Zeppelin). Mas e aí, vamos ao que nos interessa hoje?

CAZUZA TAMO JUNTO!

PHRAZES FOR THE YOUNG:

À primeira impressão com o single 11th Dimension (que dá pra ver pelo MySpace), já se pode concluir duas coisas. Um: o álbum corre o risco de ser um Strokes-road-to-electro-80’s. Dois: Julian É realmente a alma dos Strokes. O que não pode ser considerado verdadeiramente um elogio, já que uma banda deve ser um somatório de influências para fazer uma sonoridade diferente, e não de um membro ou outro. Thom Yorke e Feist fizeram seus trabalhos-solos e foram super bem sucedidos ao não fazer algo parecido como o de suas respectivas bandas, Radiohead e Broken Social Scene.

Logo que o trabalho vazou, as duas conclusões tornam-se verdadeiras. O que é uma pena, já que Julian é uma das faces do rock desta década, conseguiu um lugar no Hall da Fama ao tornar o rock de garagem uma coisa hypada e é super competente no que faz. (se bem que a ajuda de ter ajuda financeira e dos jornalistas de música e moda foi fundamental para que os Strokes fossem bem conhecidos) 

Ao longo do álbum, que possui apenas oito faixas ENORMES (em média de 5 minutos cada faixa, mas tem-se a impressão de se ter mais tempo, tornando o álbum um pouco enfadonho), percebe-se alguns beats parecidos com as músicas dos Strokes, sintetizadores, uma onda meio oitentista… Mas no final da audição, você conclui que: mesmo com esses defeitos, o Julian Casablancas honrou o que propôs, o que é, o que representa na década de 2000.

Faixas recomendadas: 11th Dimension, Glass, River of Brakelights, Tourist

NOTA: 7.5

 

EMBRYONIC:

 

 

Sério. Não sei se gosto ou se não gosto do Embryonic, o 12º álbum da banda de Wayne Coyne. Não sei onde está o duo MGMT e a Karen O. (opa! eu sei. a faixa I Can Be a Frog é uma delas). Não sei se esse ar meio dark de renascimento fez bem. Mas é fato. Embryonic pode não ser um dos melhores, mas é um dos mais difíceis de se ouvir do ano. (perde fácil pro Marrywheater Pavillion Post, do Animal Collective. PUTA ÁLBUM CHATO! Falei.)

O álbum possui quase 71 minutos de música (um dos álbuns mais compridos de todos os tempos), com 18 faixas. Algumas pequenas. Outras enormes.

Eu torço que seja qualidade do arquivo que baixei. Mas à primeira vista, achei o Embryonic barulhento. Dissonante. Falta de harmonia nos teclados. O experimentalismo é presente, mesmo que sejam cometidos alguns erros. As intermissions com nomes de signos é sensacional (com Gêmeos, Sagitário, Virgem, Escorpião e Aquário). Mas eu sinto que este álbum está, digamos… Um pouco vazio. Apesar de que, em alguns momentos a gente fica todo tremido quando ouve uma melodia bem característica dos Flaming Lips. (eles me deixam assim. me deixa?)

Pela terceira vez que se ouve, tudo faz sentido. A harmonia se encaixa, tudo é lindo, maravilhoso. Mas… E para o público que ainda não conhece, e faz questão de querer saber mais da banda? Olha, Embryonic não é o melhor caminho. Mas pra quem é um fã hardcore, pode ser um choque, uma surpresa. Mas depois você está amando pelos cantos.

Faixas recomendadas: Convinced of The Hex, See The Leaves, Your Bats, The Ego’s Last Stand, I Can Be a Frog, Silver Trembling Hands

NOTA: 7,0

 

Procurem pelos torrents e baixem. Depois comentem se já ouviram, se gostaram ou não. =)


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