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SACO.

Por causa deste blog, minha mãe me vem e diz:

- CUMÉ QUE VC PODE, um rapaz de 21 anos que defende os oprimidos, fazer isso? Vc ter de fazer essas brincadeiras, humilhando os mendigos, vc acha isso bonito? Vc não tem noção do que... (...)

Uma das coisas que odeio (além de ter preguiça) é gente que fica se debruçando sobre mim perto do PC, e fica fazendo pergunta chata (sabe aquelas perguntas que vc tem um desprazer enorme em respondê-las? então) e fica me dando sermão, me achando que sou o Damien por ter nascido em 06/06/06. Primeiro que Vossa Excelência me respeite, que não sou reencarnação do Satanás coisa nenhuma. Depois que gosto de ficar na minha, sem as devidas importunações. Tô no computador? No videogame? Saiba, não quero interação.

Outra coisa que odeio (e além de odiar, eu tenho uma preguiça) é gente que se leva a sério demais e é politicamente correta demais. Daquele tipo que não diz que peida pq é uma palavra feia, que inventa um monte de eufemismo pra não falar a realidade, e que quer comprar um Prius pra ajudar o planeta. OK, é um direito teu ser politicamente correto. Mas faça numa dose certa, pois ser em excesso pode te fazer perder a graça. A Sandy Leah é um grande exemplo disso. E, em uma escala menor, a minha mãe.

[Ao mesmo tempo, vale ressaltar que gente politicamente incorreta demais pode beirar à escrotice e borderline gratuitos. E que humor negro e sarcasmo são um pouquinho diferentes de baixaria e esculhambação, apesar da linha bem tênue.]

E, com essa histeria dela (o que, a meu ver, nem tem necessidade), a minha reação foi esta:


narcolepsia fake: uma resposta elegante e sarcástica. Adote!

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